terça-feira, 14 de abril de 2009

O que são Assembléias Solenes?




São ajuntamentos de crentes no Senhor Jesus Cristo que se reúnem para basicamente adorar, interceder e confessar pecados, transgressões e iniqüidades, suas próprias, da família, dos ministérios, da cidade e também da nação, conforme direção do Espírito Santo. Tudo isso em uma atitude de humilhação e quebrantamento, e em jejum! II Cr 7:14 é um exemplo de que deve ser feito em uma Assembléia Solene.

A chave para o entendimento dessas Assembléias está no livro do profeta Joel , capítulos 1 e 2.
No capítulo um vemos a devastação que acontece por causa da iniqüidade não confessada e não tratada (por favor, faça o download do estudo sobre iniqüidade, esse entendimento é extremamente necessário - clique com o botão direito e escolha "salvar destino como": (http://www.fileden.com/files/2007/5/3/1045036/iniquidade.doc ),
e já no final desse capítulo uma chamada ao arrependimento. Vemos no início do livro como Deus convoca precisamente 4 gerações (não é coincidência, pois Deus visita a iniqüidade até a quarta geração), e depois fala aos sacerdotes para se reunirem em assembléia solene para chorar e oferecer arrependimento ao Senhor, fazendo isso Deus promete restituir a seu povo primeiro, o trigo, vinho e azeite, ou seja, a revelação da Palavra, a presença e alegria do Espírito Santo, e a unção ministerial, uma restauração de chamados e ministérios. Em um segundo momento essa restauração abriria caminho para um derramar do Espírito sobre toda a carne, ou seja, sobre aqueles que não participaram do processo de restauração. Vemos esse padrão na preparação para o primeiro derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, quando os discípulos se reúnem para orar durante 10 dias, e a prova de que eles tinham muito bem em mente qual era a agenda que Deus queria que eles cumprissem naquele tempo é que quando o tão esperado dia chega o primeiro texto que o Ap Pedro cita é exatamente o de Joel. Eles sabiam no entanto que havia uma condição para que a promessa se cumprisse, não só o Messias deveria morrer e ressuscitar, mas eles deveriam aplicar essa redenção através do arrependimento e confissão principalmente das iniqüidades.

Quando há esse nível de arrependimento, confissões (Tg 5:16), atos de reconciliação, arrependimento por identificação, e etc, produzindo santidade, a adoração sobe incontaminada , e o Senhor pode se manifestar em um nível em que há confrontos espirituais com as trevas que cobrem cidades e regiões inteiras, e que controlavam e alimentavam essas estruturas de iniquidade. Não é confronto direto, isso é o que se chama de guerra de altares, onde um altar de adoração ao Senhor se levanta de tal forma que Ele lida diretamente com essas estruturas ancestrais em nossas cidades, liberando-a para uma grande colheita de almas pelo derramamento do Espírito.

A continuidade dessas reuniões onde há intercessão e adoração em santidade, geralmente em turnos, para que haja um revezamento, é exatamente a restauração do Tabernáculo de Davi, profetizado em Amós 9 e confirmado em Atos 15, quando o Ap Tiago faz uma leitura profética do que estava acontecendo entre os gentios – o levantamento do tabernáculo estava provocando e sustentando um fluir do Espírito Santo e uma colheita de almas entre os gentios sem precedentes na história, pois esse era o objetivo maior e final dessa restauração, que todos os gentios buscassem o Senhor.
Leia também no site da Rede Brasileira de Intercessão, Oração e Jejum, um artigo sobre as Assembléias Solenes e outro sobre os Passos para o Avivamento:

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